Jussara, 11/06/2012.( Trabalho sobre a lei Maria da Penha)
Protegendo as valentes guerreiras
Por tanto tempo, a mulher foi
humilhada, oprimida, discriminada e, o pior de tudo, espancada. Sem qualquer
amparo, ela sofria os maus-tratos e covardias calada. No entanto, com o passar
dos anos isso mudou.
Maria da Penha, é um exemplo
vivo da luta das mulheres por amparo da sociedade e mais atenção por parte do
Estado, já que até então, a violência contra a mulher, era um assunto para o
qual as pessoas não davam tanta importância. Toda a batalha de Maria da Penha
surtiu efeito, pois em 2006, fora corroborada uma lei de proteção e amparo às
mulheres, batizada com seu nome.
A nova medida promugada,
substitui aquela antiga, que punia o agressor, apenas com uma multa, cestas
básicas para a agredida e detenção durante 1 ano. A nova legislação mais
rigorosa, proíbe o agressor de se aproximar da mulher e dos filhos, a prisão
que antes durava somente um ano, agora pode chegar a 3 anos, o que ainda é
muito pouco e a vítima tem autonomia para rever seus bens e cancelar todas as
procurações feitas com o ex-companheiro.
Além de aprovar a Lei Maria da
Penha, outras formas de contribuição do estado para reduzir o índice de
mulheres agredidas no Brasil, tratam-se da inclusão do conteúdo “Violência
contra a mulher” nas grades escolares, da criação de órgãos especializados em
atendimento ao público feminino, entre eles, a Delegacia da mulher e do
cadastramento das mulheres que se encontram em risco nos programas de
assistência social.
Muito tem sido feito para
amenizar o problema da violência contra a mulher, porém, infelizmente, a
lentidão da justiça, na maioria das vezes, faz com que o agressor de uma mulher
permaneça impune por vários anos ou até mesmo, por toda a vida. É o caso da
própria Maria da Penha, cujo o ex-marido, tentou matá-la duas vezes e só foi
preso quase duas décadas após o crime. Revoltada, ela se junta a movimentos
sociais e decide compartilhar sua experiência no livro “Sobrevivi e posso
contar.
Desde o surgimento da humanidade
até o século XIX, a mulher servia unicamente para procriar e por isso, não
podia jamais estudar, votar, sair sozinha, trabalhar, ocupar cargos públicos e
nem sequer, escolher um marido para si. Contudo, essa situação se reverteu, com
as várias revoluções feministas que garantiram às mulheres, direitos iguais aos
dos homens, como a que levou a criação do Dia Internacional da Mulher e a
Revolução de 32. Graças às antepassadas, as mulheres atuais são livres e
protagonistas da sua própria história e hoje, a mulher consegue cuidar da casa,
dos filhos, do marido, às vezes, de algum parente que está com a idade avançada
e ao mesmo tempo, trabalhar. Por essa razão, estas valentes guerreiras merecem
respeito, consideração e proteção.
Aluna: GABRIELA OLIVEIRA
MOTA
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