quinta-feira, 14 de junho de 2012

 TEXTO SOBRE A LEI MARIA DA PENHA , FEITO PELA ALUNA GABRIELA MONTEIRO/5º PERÍODO C, VESPERTINO SOBRE ORIENTAÇÃO DOS PROFESSORES JOSÉ FERREIRA E MARIA ANGÉLICA.
                       Jussara, 11/06/2012.( Trabalho sobre a lei Maria da Penha)
                                                      Protegendo as valentes guerreiras
             Por tanto tempo, a mulher foi humilhada, oprimida, discriminada e, o pior de tudo, espancada. Sem qualquer amparo, ela sofria os maus-tratos e covardias calada. No entanto, com o passar dos anos isso mudou.
             Maria da Penha, é um exemplo vivo da luta das mulheres por amparo da sociedade e mais atenção por parte do Estado, já que até então, a violência contra a mulher, era um assunto para o qual as pessoas não davam tanta importância. Toda a batalha de Maria da Penha surtiu efeito, pois em 2006, fora corroborada uma lei de proteção e amparo às mulheres, batizada com seu nome.
             A nova medida promugada, substitui aquela antiga, que punia o agressor, apenas com uma multa, cestas básicas para a agredida e detenção durante 1 ano. A nova legislação mais rigorosa, proíbe o agressor de se aproximar da mulher e dos filhos, a prisão que antes durava somente um ano, agora pode chegar a 3 anos, o que ainda é muito pouco e a vítima tem autonomia para rever seus bens e cancelar todas as procurações feitas com o ex-companheiro.
             Além de aprovar a Lei Maria da Penha, outras formas de contribuição do estado para reduzir o índice de mulheres agredidas no Brasil, tratam-se da inclusão do conteúdo “Violência contra a mulher” nas grades escolares, da criação de órgãos especializados em atendimento ao público feminino, entre eles, a Delegacia da mulher e do cadastramento das mulheres que se encontram em risco nos programas de assistência social.
             Muito tem sido feito para amenizar o problema da violência contra a mulher, porém, infelizmente, a lentidão da justiça, na maioria das vezes, faz com que o agressor de uma mulher permaneça impune por vários anos ou até mesmo, por toda a vida. É o caso da própria Maria da Penha, cujo o ex-marido, tentou matá-la duas vezes e só foi preso quase duas décadas após o crime. Revoltada, ela se junta a movimentos sociais e decide compartilhar sua experiência no livro “Sobrevivi e posso contar.
             Desde o surgimento da humanidade até o século XIX, a mulher servia unicamente para procriar e por isso, não podia jamais estudar, votar, sair sozinha, trabalhar, ocupar cargos públicos e nem sequer, escolher um marido para si. Contudo, essa situação se reverteu, com as várias revoluções feministas que garantiram às mulheres, direitos iguais aos dos homens, como a que levou a criação do Dia Internacional da Mulher e a Revolução de 32. Graças às antepassadas, as mulheres atuais são livres e protagonistas da sua própria história e hoje, a mulher consegue cuidar da casa, dos filhos, do marido, às vezes, de algum parente que está com a idade avançada e ao mesmo tempo, trabalhar. Por essa razão, estas valentes guerreiras merecem respeito, consideração e proteção.

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